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Em 25 de maio comemora-se o Dia Nacional da Indústria. Diz a história que a data foi escolhida em homenagem a Roberto Cochrane Simonsen, engenheiro industrial, administrador, empresário e político brasileiro que presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Simonsen faleceu em 25 de maio de 1948 no Rio de Janeiro (RJ).
Quando o assunto é a consolidação do sistema de logística reversa no país, a indústria detém um papel fundamental. Em um primeiro momento, divide a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos com outros tantos atores dessa complexa cadeia, como consumidores, distribuidores, comerciantes e gestão pública. Nesse aspecto, está envolvida – por intermédio de projetos como a Coalizão Embalagens – no acordo setorial que firma o compromisso para implementar a logística reversa no Brasil em atendimento às obrigatoriedades listadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Porém, o papel da indústria nesse circuito também se expande para a efetivação da reciclagem. É a indústria recicladora quem transforma todos os produtos recolhidos nas etapas anteriores da economia circular em novas matérias-primas, ampliando o tempo de vida de diversos materiais que, caso não passassem por essa transformação, seriam descartados nos aterros sanitários, impactando o meio ambiente.
Importante enfatizar, também, a relevância do setor industrial na economia. Segundo compartilhado pela CNI, a indústria foi o setor que abriu mais vagas formais em 2020, ano extremamente impactado pela pandemia de COVID-19. Dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia, dizem que foram 207.540 novos postos de trabalho. No Brasil, como um todo, foram 142.690 empregos gerados. Se não fosse a indústria, o saldo de empregos no país diante da crise do novo coronavírus seria negativo.