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Infelizmente, a chamada “Incêndio atinge cooperativa de reciclagem” está cada vez mais comum nos portais de notícias. Se fizermos um retrospecto desse ano, conseguimos lembrar de dezenas de acontecimentos assim no país. Somente no interior de São Paulo, na região de Presidente Prudente, dois episódios foram noticiados em um intervalo de quatro meses: um em março, quando dois barracões foram destruídos pelo fogo em Dracena, e outro em julho, no Parque Furquim, momento em que o fogo prejudicou uma área de 1.300 m². Ainda no estado, outras cidades como Bauru, Pirapozinho e Orlândia também sofreram com incêndios em cooperativas de reciclagem.
Um estudo recente apresentado no I Congresso Latino-Americano de Desenvolvimento Sustentável, realizado virtualmente em maio deste ano, traçou uma análise de segurança contra incêndios em cooperativas de catadores de material reciclável na cidade de Campinas (SP). O documento explica que para calcular a carga de incêndio nesses locais são necessários dois dados: quais os tipos de materiais que são armazenados no espaço e a altura, em metros, do armazenamento.
Em cooperativas de reciclagem, papéis e plásticos são considerados como materiais combustíveis, o que leva essas instituições à classificação de “risco elevado” para incêndios. Para regulamentar esse cenário no Estado de São Paulo, há o Decreto nº 63.911/2018 que aponta as exigências necessárias para que esses edifícios se previnam. Porém, é preciso analisar toda a estrutura e suas atividades, pois em situações distintas, as regras também são distintas. Entre as recomendações padronizadas estão a instalação de saídas, iluminação e sinalização de emergência, extintores, adaptação das instalações elétricas para que estejam em conformidade com as normas técnicas e brigada de incêndio.
Como conclusão, o estudo aponta a importância de ampliar os investimentos em infraestrutura das cooperativas para garantia de segurança contra incêndios.
Esse tipo de investimento é justamente uma das ações desenvolvidas pela Coalizão Embalagens, que realiza um diagnóstico técnico para avaliar toda a infraestrutura da cooperativa buscando melhorar as condições de segurança, saúde e higiene. Outro ponto extremamente relevante para a prevenção de incêndios e que está no compilado de ações da Coalizão é a adequação da infraestrutura operacional, momento em que – entre diversas atitudes – são verificados o sistema elétrico, os alarmes de segurança e os equipamentos de combate a incêndio.
Com esses projetos, a Coalizão Embalagens busca ampliar a logística reversa de embalagens pós-consumo no país ao formalizar o maior número possível de cooperativas espalhadas pelo território brasileiro. Ainda pensando no combate a incêndios, é importante lembrar que, quando formalizada, a cooperativa recebe o Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e todas as outras licenças necessárias para a operação segura.
Esses investimentos – que só são possíveis por meio da participação ativa das organizações representativas do setor empresarial de embalagens – podem ser visualizados no Mapa de Ações do grupo, disponível AQUI.